domingo, 11 de setembro de 2011

O CANDIDATO... O VENDEDOR DE ILUSÕES

        Em tempo de redes sociais, libertinagem política, falta de ética em todos os níveis, como filtrar seu candidato quando chegar a hora?

       Porque esperar a hora chegar? É este o tipo de atitude que não devemos ter em relação aos candidatos, pois como é de praxe, surgirão aos borbotões, as "pencas", e aí diferenciá-los fica quase impossível, é neste momento que o povo acaba escolhendo aqueles que "parecem" estar sempre prestando um serviço para a  população. 

         O candidato "fabricado" é sempre igual, sempre começa com aquelas frases em carros... "fulano vem aí"; "aguardem fulano"; "Dr. Fulano"; "Mestre Fulano"; "Professor Fulano" (nome fictício que fique bem claro), enfim, começa a manipulação mental da população... sempre tentando demonstrar que trabalha para o povo, pelo povo... mas aí é que está o X da questão. Trabalha como? Onde? Porque?

       Exercer um cargo político é para políticos profissionais, é para aqueles que tem noções legislativas, que conhecem bem a Lei de Responsabilidade Fiscal, que sabem elaborar um texto de emenda... que sabem que o Legislativo não é só um cargo com salário atraente. Tem que estar no sangue, na formação, como eu sempre digo, cada macaco no seu galho. Para entrar tem que ter em mente que deve fidelidade e respeito ao cidadão, a cidade que representa, ao Estado, à Constituição Federal e depois ao partido, quem entende isso merece respeito.

             Mas como evitar as armadilhas? Simples, o "vendedor" passa um bom tempo preparando a imagem que quer vender, mas esquece do principal, até mesmo porque não é o que lhe interessa, a competência. Imagens típicas de santinhos, fotos de bom moço, participam de redes sociais e comunidades politicamente corretas, ou seja uma maquiagem, uma máscara, o problema é que ela só cai quando o "vendedor" está lá, eleito, mamando e fazendo o seu pé de meia durante quatro anos.

            Qual o exemplo político que esta pessoa teve em casa? Na família? Quem já passou da puberdade ou não é viciado nas inúmeras "bolsas" que o governo oferece sabe diferenciar, e sabe quem lhe aperta a mão tentando vender a imagem e quem o faz de maneira sincera, olhe nos olhos, encare... observe a pessoa ao afastar-se, "vender" uma imagem assim demanda tempo e energia e quem tenta sustentar uma máscara não consegue fazê-lo por muito tempo, ela vai pesando cada vez mais. Porque ajudar a carregá-la? A vítima pode ser você.

            Costumo fechar minhas opiniões políticas com uma frase "prefiro ser socialmente honesto à ser politicamente correto", ou seja melhor falar a verdade e mostrar onde está o erro, do que ficar em cima do muro.

             Direita, esquerda, radicais, moderados, conservadores... não importa sua orientação, quem não pensa como coletivo, não deve administrar nem tampouco tomar parte na administração... ideologia política todos tem... mas consciência social poucos apresentam. Não importa qual o seu partido, ou sua "simpatia" política... ou é administrado para o bem coletivo, ou é falso, "fake" como o perfil dos pseudo candidatos.

                 Agora que tal uma "fuçada" em suas redes sociais, suas comunidades virtuais para procurar os "vendedores"?


                ARGUMENTOS INTELIGENTES, VÁLIDOS E  CONTRÁRIOS SEMPRE SERÃO BEM VINDOS... AMEAÇAS SERÃO EXPOSTAS POIS DEVEMOS VER QUÃO BEM FICA A CARAPUÇA.

               CIDADÃO CONSCIENTE(gera)... POLITICO EFICIENTE (que resulta em)... SOCIEDADE JUSTA.


  Só uma "cutucada" titulação (de qualquer tipo) ainda que passageira (cargo eletivo) não faz parte do nome,e é o primeiro passo para criar o candidato, a imagem. Se tem aspiração política ou assume logo ou... para bom entendedor meia palavra basta.

2 comentários:

  1. Muito bom o texto, as observações são sensatas. Parabéns, Rogério.

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  2. Tem toda razão. O maior erro do eleitor é que passa a adiquirir a imagem do político que irá votar às vésperas das eleições. Não acompanha a carreira política do candidato em quem ele próprio cidadão votou na campanha anterior e se esse político desempenhou ou não com competência a responsabilidade o papel a que lhe foi conferido. Agora, reflito na questão renovação. Dos candidatos que ai estão, o qual acompanho de tempos pra cá, apenas um dos que estão na Câmara de Araraquara é um político profissional baseado no texto acima citado o qual você escreveu, contudo, quando se refere a titulação ao nome, acredito que se o político é profissional no que faz, se faz jus, se se forma para tal finalidade, deve sim usar a titulação na frente do nome. É um direito de expressar o orgulho de carregar a representação pública que lhe foi conferida e conquistada através da democracia. Mas voltando a reflexão, qual risco corremos com a renovação colocando pessoas por lá que não sabemos de onve vem, qual suas reais intenções? Reiventar a roda? Tenho acompanhado pessoas próximas que são candidatos e que deixam claras nas suas atitudes que só querem mesmo o poder, posição e dinheiro "fácil". Digo isso porque acompanhei a recusa das emendas da última LDO na cidade e entre elas foi recusada a implantação de uma Escola Legislativa. Atento para o fato que um projeto como esse formaria não só políticos, mas tb cidadãos conscientes de quem eleger ou não para fazer a devida representatividade dos reais problemas da sociedade. Como saber que ao invés de melhorar com a renovação, não devamos primeiramente investir na formação e informação? Como averiguar de que não estamos apenas trocando seis por meia duzia e de repente até seis por três???

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