Como evitar este assunto uma vez que tornou-se a mais nova celeuma dos "intelectuais" de plantão?
As cotas são o novo "apartheid", são o novo "gueto" mas ao invés de físico é um gueto cultural, é um decreto de falência da educação, e o pior, alguns políticos medíocres, vem a público defender estas medidas verdadeiramente separatistas, como se fosse um meio de inclusão social, cultural.
Ledo engano... e cria-se um novo gueto.
Se não é possível, incutir na cabeça das crianças que não existem diferenças ( aliás em nosso país abençoado por Deuses de todas as crenças, isso já é um tabu vencido), por falta de material humano e didático eficientes, então como sobrevivemos até hoje sem esta... maravilha ideológica?
As crianças são o reflexo dos pais e do que é pregado, em breve associarão a incapacidade intelectual, com a cor da pele, e isso é inadmissível. Mas é a pedra fundamental do novo "apartheid".
Porque ao invés de criar "cotas", não investem mais na capacitação e na remuneração dos professores, na educação de base, na educação moral e cívica ( o que foi? Parece muito com um retrocesso? Ou será que seria um choque pregar a moral e civismo novamente?), afinal a escola é o ponto intermediário entre a sociedade real e a criança.
É como dizer as crianças... "A" você e "B" são iguais, mas "B" vai ganhar uma vaga devido à sua etnia. ( ou seja... e a capacidade intelectual como fica? Alguém já parou para pensar que nossas crianças também fazem suas... conjecturas?)
É como dizer as crianças... "A" você e "B" são iguais, mas "B" vai ganhar uma vaga devido à sua etnia. ( ou seja... e a capacidade intelectual como fica? Alguém já parou para pensar que nossas crianças também fazem suas... conjecturas?)
E tudo gira ao redor da educação... a criança começa em sua micro sociedade a aprender as regras, sua micro sociedade é a família, depois passa para um modelo social mais complexo, a escola, e por fim... chega ao convívio social em sua plenitude.
Professores preparados, bem remunerados, material didático preferencialmente "não tendencioso" , mas isso certamente vai de encontro à vários interesses.
E então, cria-se este nosso sistema separatista, e no futuro certamente este será questionado, e infelizmente uma nova bandeira irá erguer-se em meio à tantas outras, a da marcha em busca de igualdade. Igualdade que estamos "enterrando", com a desculpa de "reparar erros do passado".
A que ponto chegamos.
As cotas segregam... deixam a impressão de que a cor da pele influencia no desempenho intelectual ( o que não é verdade) e o pior, com o aval dos governantes... então vivemos sob o comando de pessoas verdadeiramente "racistas" ou não? Se não há exemplo, se não há esforço real, então como pregar a inclusão social? A resposta é simples... hipocrisia.
Não investem na base, na educação, na inserção da família no ambiente escolar, nesta integração de dois mundos, de dois tipos de sociedade que precedem a chegada a vida social plena.
É tempo de realmente acabar com o racismo, e principalmente com o racismo ideológico, se a ideia era inclusão social, creio que começaram pelo lado errado, criando justamente os meios para uma exclusão social, em breve os espaços serão segmentados nas universidades, e sabem o porquê?
Porque muitos começarão a ver que as quotas são um meio de arrebanhar votos e que por consequência diminuem as chances de quem estudou, de quem preparou-se,de quem lutou por uma vaga à exaustão.
É um meio de inchar a relação candidato vaga, além disso, quem não viu ainda matérias à respeito em que pessoas nitidamente não enquadradas nas quotas, conseguem a vaga mentindo sobre a sua descendência?
Num país que vive sob a égide da Lei de Gérson, estamos apenas deixando mais claro que... " o importante é levar vantagem em tudo".
Mas... a que preço futuramente?
Eu acredito na capacidade individual de cada um, mas principalmente, na chance que todos podem ter, só depende de vontade política, de coragem... de honestidade administrativa, de um governo que acredite na capacidade de seu povo, e não que o trate como um ser subdesenvolvido.
Este é o governo que incentiva as cotas.
Aquele que duvida da capacidade de todos, e conta com isso para governar.
Espero que não se importe, mas pelo brilhantismo de seu relato, usarei como complemento na matéria de RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS/AFRODESCENDENTES onde politicamente querem incutir na formação dos universitários que a ideia das quotas é um benefício para sociedade e não mera politicagem que mantém o povo ignorante sob cabresto de minorias.
ResponderExcluirParabéns pela exposição.
Use à vontade... mas cuidado... poucos irão compreender, muitos irão questionar... e a esmagadora maioria ira buscar uma verdade pronta e cômoda para rebater.
ExcluirObrigado Mi.