Antagônico? Não, simplesmente uma constatação, uma observação, um choque de realidade na crença da liberdade de expressão, na liberdade em geral.
Porque "ditadura da democracia"? Simples, na atual democracia e na visão um tanto quanto distorcida de algumas pessoas, ou você é direita, ou esquerda, ou até mesmo centro... tudo bem todos tem o direito de simpatizar com alguma ideologia, ou partido é a democracia é a liberdade de expressão, de escolha, até aqui, nada de novo.
Mas os problemas surgem quando alguém tenta demonstrar que deixando o partidarismo de lado, podemos trabalhar em conjunto, isso não é senhoras e senhores abandonar a crença política, não é traição, é simplesmente um ato de bom senso, de cidadania acima de legendas, mas para aqueles cuja visão não ultrapassa a capa e contracapa do partido, para aqueles que vivem do partido e dos cargos que podem advir deste "casamento", o que ninguém pode negar, é fato, e ocorre em muitos casos. Provavelmente aquele que veste neste momento esta..."carapuça", está torcendo o nariz, mas fazer o quê? A verdade não é sempre cômoda concordam?
Afinal, é possível deixar o partidarismo de lado? Citando Nietzsche "A moralidade é o instinto do rebanho no individuo", agora como podemos entender este "rebanho"?
À meu ver de duas maneiras...
...a primeira intrinsecamente ligada as filiações partidárias e suas apologias e ideologias arraigadas, centralizadoras, avidas pelo poder, por poder, para poder. Neste caso, o rebanho é o do partido... ainda não identifiquei democracia na liberdade de pensar por si só.
A segunda, é o individuo que questiona, que não compra verdades prontas, e vê como rebanho a sociedade como um todo, não como entes partidários.
Cria-se um conceito de "moral" ao redor do seu interesse, no caso do interesse partidário, a boa moral será sempre a que vem de encontro aos anseios políticos do partido, enquanto que para o individuo que sabe separar estes interesses de uma minoria em favor de uma maioria (a sociedade) o conceito de moral é mais amplo e digamos..."elevado", ou... "evoluido", livre.
Cria-se um conceito de "moral" ao redor do seu interesse, no caso do interesse partidário, a boa moral será sempre a que vem de encontro aos anseios políticos do partido, enquanto que para o individuo que sabe separar estes interesses de uma minoria em favor de uma maioria (a sociedade) o conceito de moral é mais amplo e digamos..."elevado", ou... "evoluido", livre.
Qual das duas visões acima, é a mais democrática?
Portanto podemos dizer que a "Moralidade" neste caso é a crença incutida no individuo, que estando filiado ou em sua crença partidária, torna-se mais um no rebanho, aceita as máximas a ele impostas e subserviente baixa sua cabeça e segue em comboio.
Enquanto isso, o individuo que tem vontade própria, não vê como rebanho apenas os de sua crença política, mas sim todos os outros que os cercam.
A sociedade na qual você vive, não é o seu partido... viver neste "mundinho" restrito é triste, para não dizer digno de pena.
A simpatia por determinada linha política é sempre valida, ninguém é totalmente apartidário, em algum momento haverá uma crença politica, haverá uma ideologia que o agrade, mas que isto ocorra dentro dos parâmetros do bom senso.
Que o bom senso seja o melhor para todos sem exceção, e que a hombridade e humildade sejam uma constante, e tão bem enraizadas que admitam "cortar a própria carne" se necessário for. Admitir que votou errado, que sua crença não é tão completa, não é vergonha, é evolução.
Nem toda boa idéia ou sugestão para a coletividade tem partido ou vem de um partido, todos somos livres pensadores, todos vivemos em sociedade, na sociedade. Sem a camisa do partido, somos todos iguais, pagamos os mesmos impostos e taxas, então porque na hora de colaborar com o social, devemos tornar este ato um ato de submissão?
Eu nasci livre, e você?
Para que a democracia não vire ditadura basta praticarmos o exercício mais simples que há, e ao mesmo tempo o mais complexo em face das vaidades... pensar no próximo, com passos pequenos mudaremos tudo.
lembre-se é o partido, é o político que deve estar ao seu dispor e não o contrário.
PARA O BOM POLÍTICO... O PARTIDO É MEIO, PARA ATINGIR UM FIM, SER ELEITO E TRABALHAR PARA O POVO, PELO POVO, E NÃO PARA O PARTIDO, PELO PARTIDO, DIVIDENDOS PARTIDÁRIOS SÃO CONSEQUÊNCIA DO BOM TRABALHO, MAS ISSO SÓ OCORRE QUANDO EM PRIMEIRO PLANO ESTÃO SEU CARÁTER E O POVO... BOM SENSO SEMPRE, E O POLÍTICO ENTRA PARA AS PÁGINAS BOAS DA HISTÓRIA.
PARA O BOM POLÍTICO... O PARTIDO É MEIO, PARA ATINGIR UM FIM, SER ELEITO E TRABALHAR PARA O POVO, PELO POVO, E NÃO PARA O PARTIDO, PELO PARTIDO, DIVIDENDOS PARTIDÁRIOS SÃO CONSEQUÊNCIA DO BOM TRABALHO, MAS ISSO SÓ OCORRE QUANDO EM PRIMEIRO PLANO ESTÃO SEU CARÁTER E O POVO... BOM SENSO SEMPRE, E O POLÍTICO ENTRA PARA AS PÁGINAS BOAS DA HISTÓRIA.
Um grande erro de nossa sociedade são grupos que se criam dentro dela dividindo a força que teríamos para lutar pelos direitos coletivos. Esse "particionismo" de grupos para brigar por causas específicas enfraquece o foco que é o cidadão de direito como TODO, pois, afinal, a constituição de 1988 já garante que todos somos iguais. Por que então bolsas pra determinados seguimentos ou passagens e entradas pela metade? Se somos iguais, temos que agir igualmente. E cabe a sociedade lutar para que O TODO tenha TODOS os direitos iguais uma vez que o Estado já não garante isso por ser também um pequena parte lutando pelos seus interesses.
ResponderExcluir